Uma árvore para cada criança no mundo


Gostei muito de um dos projetos brasileiros vencedores do Concurso Aprender e Ensinar Tecnologias Sociais, realizado pela Fundação Banco do Brasil e Revista Fórum. O vencedor da região sul, Cada Nascimento, Uma Árvore, realizado em Umuarama (PR), propõe que, ao nascer uma criança na cidade, os pais recebam uma muda e orientações sobre como plantá-la. Assim, o número de árvores cresceria na mesma proporção que a população.

A ideia é tão interessante que, além de ser apresentada no Fórum Social Mundial, realizado em Dacar, no Senegal, na semana passada, serviu de inspiração para um vereador da cidade de São Paulo, que está tentando transformá-la em lei. Nesse caso, os pais seriam obrigados não só a plantar a árvore, mas também a mantê-la.

A intenção pode até ser boa, mas, se o objetivo é conscientizar, prefiro a lei aprovada pela prefeitura de Itabira, onde espécies típicas da região serão plantadas quando uma criança nascer na cidade pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. As árvores plantadas serão identificadas com seu nome científico e com o nome da criança. Mas a adesão dos pais é voluntária, feita na hora de registrar o filho. As famílias que aderirem recebem um certificado de inclusão no programa com informações sobre a árvore, sua localização e sobre os cuidados necessários para seu desenvolvimento e podem acompanhar o plantio das mudas.

De qualquer forma, é uma atitude simples e bacana que pode ser copiada por todo mundo. Eu já plantei não uma, mas diversas árvores desde que a minha filha nasceu. E já estamos saboreando seus frutos.

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