Dicas de sustentabilidade da minha avó


Hoje vou começar uma nova série de posts aqui, com as dicas de sustentabilidade da minha avó. Claro que ela nunca chamou suas pequenas atitudes do dia a dia de sustentáveis - até eu só fui perceber há poucos anos que essas pequenas ações que praticávamos em casa naturalmente desde sempre ganharam status de "verdes" e "bacanas". Acho até que ela nunca chegou a ouvir a palavra sustentabilidade em toda a sua longa vida - para ela, uma imigrante portuguesa que morreu no ano passado aos 90 anos de idade, essas atitudes eram uma questão de sobrevivência. Ela passou pela II Guerra Mundial - chegou a cruzar o Atlântico de navio no perigoso ano de 1943 com um bebê no colo para encontrar meu avô no Brasil - e teve que viver num mundo devastado e marcado pela carência de recursos de todo o tipo. Como deverá ser o mundo em breve caso o ritmo de destruição não seja interrompido.

Por isso, decidi resgatar as práticas que minha avó adotava em sua casa e conseguiu transmitir a seus filhos e netos - e que eu, hoje, procuro passar para a sua bisneta e para muitas outras pessoas. São coisas simples, baseadas no bom senso, mas que ajudam a mudar o cotidiano e contribuir para reduzir os nossos impactos no meio ambiente.

A dica de hoje é reaproveitamento e reciclagem. Lá em casa, nunca jogamos potes de plástico ou de vidro no lixo. Depois de lavados, esses potes são usados para armazenar mantimentos ou pequenos objetos - como botões ou pregos. Para dar uma nova cara a eles, você pode pintá-los ou decorá-los do jeito que quiser. Agora, se você tiver acumulado potes demais, há duas saídas: doação para entidades assistenciais (várias aceitam material desse tipo) ou descarte em pontos de coleta seletiva de lixo.

Comentários

  1. Legal, Carmen...e' isso ai! Antes de reciclar, precisamos pensar se nao conseguimos reutilizar a embalagem para outros fins! Eu tb faco o mesmo!

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